sábado, 10 de março de 2012

Nova Zelândia - 2

Rotorua
Fica no miolo da ilha norte. É tudo muito perfeitinho, mas a cidade tem cheiro de enxofre e volta e meia passa uma brisa de ovo podre, mas se acostuma. Foi a cidade em que ficamos mais tempo na NZ. Nos hospedamos num motel (mesmo que hotel, mas que tem estacionamento) bem simples, mas incrivelmente funcional (Astray Motel & Backpackers).
Pelos preços de passagens e pacotes praticados no país, concluímos que era melhor alugar um carro. Pedimos o mais barato e eles nos deram um Corolla. A essa altura já sabíamos que a NZ iria estourar de longe a média orçamentária programada, mas decidimos sentar o pau.
Curtimos uma tarde num spa de águas termais, logo ao lado do Lago Rotorua. O lago é de água muito quente e corre-se risco de morte se tentar entrar. Mas nos spas a água das piscinas é controlada.
Visitamos também três parques interessantíssimos, cada um se destacando por manifestações distintas de atividades vulcânicas:
Waimangu: lagos com águas borbulhantes, um lago azul (mas azul, azul mesmo) e uma ótima trilha para caminhada.
Tepuia: tem várias piscinas de lama vulcânica borbulhante, umas cinzas, outras cor enxofre, mas o grande destaque é um enorme gêiser que fica eternamente jorrando água até uns 30 metros de altura.

Wai-o-tapo – Vários lagos de águas vulcânicas, mas de diversas cores diferentes, em função dos elementos químicos presentes. O lago mais importante em alguns momentos, dependendo do vento parece com um enorme caldeirão de bruxa.
Na cidade há tanta abundância de água termal, que em alguns pontos de ônibus têm umas piscininhas com água quentinha, onde a criançada brinca e marmanjos molham os pés.
White Island - Whakatane
A oeste de Rotorua, fomos ao litoral (Bay of Plenty), na cidadezinha de Whatakane para ver a White Island. Esta ilha é um vulcão em plena atividade. Em 1920 ele teve uma erupção mais forte e matou 12 trabalhadores que lá extraiam enxofre. Há uns milênios, uma explosão arrebentou um lado da cloaca. Assim, os visitantes podem chegar bem próximos do centro do vulcão sem precisarem subir toda uma montanha. Na descida do barco a gente recebe até instruções de como proceder se houver uma erupção mais forte. Até chegar ao seu centro a gente faz uma caminhada por entre vários pontos por onde vapores são expelidos. Todos usam máscaras. Ao caminhar dá para sentir vibrações no piso e por vezes parece que estamos dentro de uma indústria onde dezenas de caldeiras funcionam ao mesmo tempo. Para evitar a monotonia na viagem, dezenas de golfinhos ficam rodeando o barco em vários momentos.
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