quarta-feira, 20 de janeiro de 2016

Salinópolis - Pará

A cidade, mais chamada de Salinas, fica no litoral paraense e entrou no nosso roteiro por uma peculiaridade. Sua principal praia, Atalaia, fica lotada de carros no verão (mês de julho no norte). Não que achamos a coisa mais legal do mundo uma praia cheia de carros, mas é no mínimo curioso, principalmente porque algumas pessoas ficam bebendo se esquecem de retirar o carro antes da maré subir.
Fomos para Salinas de ônibus e tivemos que voltar para Belém de van porque as passagens de ônibus acabaram e não descobrimos um modo de seguir para Macapá sem voltar em Belém.

Pois bem. Salinópolis tem praias lindas e parece estar se estruturando para o turismo. Tem um calçadão novo e bonito na praia do Maçarico, muitos hotéis, restaurantes e tals. Mas parece estar seguindo o mesmo caminho de várias cidadezinhas “turísticas” polvilhadas pelo Brasil. Parece haver uma organização para explorar o turista e não o turismo. Os hotéis são caros pelo que oferecem e praticam os mesmos preços, sinalizando claramente a prática de cartel. Com diárias de R$100,00 com alguma dificuldade se encontra hotéis com ar condicionado, cama ruim, sem wifi e sem frigobar. E mesmo com a cidade vazia não dá pra negociar. Os restaurantes seguem o mesmo padrão de preços altos e serviços medíocres. As praias são boas, realmente. Mas duvido que com a política que fazem para o turismo a cidade conseguirá atrair visitantes que não sejam os habituais paraenses de Belém e das redondezas. É a nossa velha tradição de fazer menos com mais. É Brasil.

Ficamos na orla do Maçarico e fomos para a praia de Atalaia de ônibus, que assim como os carros faz grande percurso na areia e nos deixou praticamente dentro da água.
Não pegamos a praia cheia, mas havia uma boa quantidade de carros, inclusive um tocando heavy metal em meio ao brega. E ainda vimos um Corolla tentando desatolar depois que a maré subiu.

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