terça-feira, 17 de abril de 2012

Tailândia - parte 1

Tailândia

Moai Thai, Massagem e Culinária Tailandesa são conhecidos no mundo todo. Além disso, a Tailândia tem língua e alfabeto próprios.  Não é qualquer nação que conseguiu emplacar pelo mundo tantos atributos. O país é essencialmente budista, muito quente e tem praias famosas e templos budistas mundialmente conhecidos. Além de tudo isso, entrar no país é moleza e os custos são baixos.

Um pouco da História

Thai significa “livre”. E o país se orgulha de nunca ter sido colônia de ninguém. Nos séculos 18 e 19 seus governantes tiveram muita habilidade em usar as divergências entre Inglaterra e França, que dominavam a região, e ora cedendo aqui e ganhando ali, se seguraram. Contudo, o território já foi composto por uma área maior. Partes da Malásia, Birmânia e grande área a oeste do Rio Mekong foram perdidas. Na segunda guerra, a Tailândia conseguiu a façanha de ter sido aliada dos japoneses e se tornar aliada dos Estados Unidos logo após o conflito. Contudo, estabilidade política nunca foi o forte do lugar, além de a organização administrativa ser bastante confusa (para nós). Em 2006 houve um golpe de estado e o poder foi assumido por militares. Quem manda é uma junta militar, que escolhe os primeiros ministros. poder legislativo é investido em uma legislatura apontada pela junta. O judiciário é independente do executivo e do legislativo. As atividades políticas são proibidas atualmente. Antes do golpe de estado de 2006, o reino era uma democracia parlamentar, com uma legislatura bicameral eleita (Wikipédia). O Rei é o chefe de Estado e é bastante respeitado, até mesmo venerado e fotos da Majestade são expostas em vários locais, pessoas ganham a vida vendendo figuras do rei e é muito comum usarem uma medalhinha com sua face. Mandar mesmo, ele não manda, mas ele é sempre ouvido e sua vontade geralmente é feita.

Entrada no país

Entrar na Tailândia é bastante fácil. A gente desce do avião, procura primeiro o órgão de controle sanitário e apresenta o cartão de vacinas. Ganha um carimbo e segue direto para a emigração. O visto é ali, na hora, sem taxa e sem perguntas. Apenas temos que preencher um folheto breve, o que se pode fazer dentro do avião. O agente recebe o folheto preenchido, o passaporte, carimba, assina e estamos na Tailândia.

O metrô da cidade chega até o aeroporto. Então pegamos um trem para a estação mais próxima possível do endereço do nosso hotel. Mais um taxi ou um tuk-tuk e estaríamos em casa. Mas este é o momento mais irritante que se tem que conviver em Bangkok: a desordem desses meios de transporte. Taxímetros não são respeitados quando se trata de turista. Os preços tem que ser negociados a cada trajeto, e podem ter ágios de 300, 400%. O melhor é evitar. Pegamos aí o nosso único tuk-tuk em Bangkok.

Tuk-Tuks

Já que tocamos no assunto... essas máquinas fazem parte da paisagem de Bangkok. Tuk-tuks são carrinhos que levam de 2 a 4 pessoas (oficialmente, pois chegamos a ver com 8), cuja propulsão vem de uma moto de baixa cilindrada. Alguns são construídos em fábrica já com a moto incorporada. Outros são carretinhas presas a uma moto que de diferente das outras só tem um ponto para engate. Tem um certo charme, ocupa menos espaço e consome bem menos que um carro, mas é bem mais lento. O veículo é largamente usado pelos habitantes da cidade em seus deslocamentos rotineiros. Porém, para o turismo talvez esteja sendo mais um problema do que algo que agregue.

Bangkok deve estar perdendo mais turistas do que se pode imaginar devido à enxurrada de comentários negativos nos sites especializados em viagens, a respeito da fama geral dos condutores de tuk-tuk, suas práticas e, principalmente à forma com que abordam as pessoas. Se veem um turista andando pelas ruas, não se contentam em buzinar e perguntar se precisam de transporte. Muitas vezes eles param, vão até o turista, perguntam se precisa de ajuda e mesmo com uma resposta negativa, insistem que podem ajudar, que conhecem um excelente tour, que conhecem toda a cidade, etc. Se o turista responde que ainda assim não quer sua ajuda, é comum eles preguntarem “por que não?”. É preciso ter bastante paciência. Mas fica só nisto mesmo. O melhor a fazer é ignorar. Se tiver que usar, pesquise bastante os preços, para negociar bem. 

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