Massagens
Em Bali fizemos várias sessões de
massagem balinesa e já chegamos na Tailândia na expectativa de abusar desta
prática (muito boa e barata por aqui). Para ser famosa no mundo todo algo de
bom aquilo tinha que ter. E tinha. Ficamos até meio viciados. Os “golpes”
chegam bem perto da dor. Pancadas, estalos de articulações, alongamentos,
torções, pressão com pés, mãos antebraços, cotovelos, pisadas. Além de
prazeroso, é bonito de se ver como uma mulher com metade do meu peso podia
fazer tanto “estrago” no corpo de um cristão (ou budista, ou hinduísta ou quem
se deitar naquela maca). Porém, interessante mesmo é ver que as pessoas se
massageiam o tempo todo. Em filas, sentados em bancos, batendo papo. Volta e
meia se vê alguém massageando as costas ou o pescoço do outro. Legal. Fizemos 5
vezes em menos de 2 semanas.
Ferrovia da Morte
Resolvemos dar uma escapulida de
Bangkok em um passeio que era uma boa aposta. Conheceríamos a Ferrovia da Morte,
o Rio Kwai, com direito à sua mais famosa ponte, um passeio sobre uma jangada
de bambu (que eles chamam de “rafting”) e mais algumas atividades.
Museu e ponte
Partimos de manhã da capital e
fomos para Kanchanaburi. Conhecemos o cemitério dos prisioneiros de guerra
aliados que os japoneses usaram como escravos para construir a Ferrovia da
Morte. A maioria era de holandeses, com boa representação de australianos
também. Em seguida, fomos a um Museu que tenta ilustrar as condições de vida
dos prisioneiros feitos de escravos. Devido às péssimas condições de trabalho,
esforço contínuo e má alimentação, cerca de 16.000 prisioneiros morreram neste
empreendimento. Do lado do museu fica a famosa ponte, que inspirou o filme “A
ponte sobre o Rio Kwai”. De especial mesmo, a ponte tem a sua história e a
importância que adquiriu na região durante a II Guerra. Atravessamos todo seu
comprimento no meio de centenas de turistas. Vale a vista e a história.
Pegamos um trem numa estação bem
próxima à ponte e seguimos para um vilarejo onde faríamos o “rafting”.
Paisagens bonitas, várias curvas do rio e plantações e mais plantações de
arroz. O trem é de uso constante das pessoas locais. É simples, mas bastante
funcional.
O que mais me impressionou no
rafting foi a forma construtiva das jangadas, com a parte flutuante feita de
bambu. É claro que não deve existir “madeira” melhor que bambu para isto, pois
além de ser leve por natureza, seus gomos são perfeitamente lacrados e são
verdadeiras boias. Além de tudo, é barato e resistente à água. Na Indonésia
vimos andaimes com cerca de 20 metros feitos de bambu. Não entendo como no
Brasil usamos tão pouco este vegetal em nossas construções.
O rio em si é muito bonito e é
realmente gostoso sentir o atrito da água nos pés enquanto a jangada desliza.
Descemos em um sítio e lá, sabe quem encontramos? O Zé. Ele mesmo: ozélefantes
(hehehehe, essa foi boa!). Fizemos mais um passeio sobre este simpático
paquiderme. Tivemos a brilhante ideia de no meio do passeio combinar com um
casal de coreanos que tiraríamos fotos deles e eles da gente, pois assim as
fotos ficariam bem melhores. Depois a gente trocava e-mails. Nós fizemos nossa
parte, mas os tapados até agora nada. Se alguém souber de um vírus bem letal
por favor me passe o esquema, que eu quero infectar o computador daqueles
idiotas. O resultado é que só temos fotos alimentando os bichinhos. Mas valeu.
Gatos
Desconfio que os asiáticos tem
uma certa predileção pelos gatos, pelo que tenho visto. Os bichanos são mais
frequentes que os cachorros. Muitas vezes usam coleirinhas e nunca são
assustadiços como os gatos brasileiros, que costumam serem vítimas de maus
tratos feitos gratuitamente, até mesmo por crianças. Talvez por isso, apesar do
aspecto de pobreza das cidades asiáticas, por vezes tão sujas quanto às
brasileiras, vi apenas um rato em Bangkok (e olha que nosso principal meio de
transporte eram barcos que tem a função de ônibus coletivos, que sobem e desce
o Rio Chao Praya) e nenhum na Indonésia.
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