sábado, 28 de abril de 2012

Tailândia - parte 4


Massagens

Em Bali fizemos várias sessões de massagem balinesa e já chegamos na Tailândia na expectativa de abusar desta prática (muito boa e barata por aqui). Para ser famosa no mundo todo algo de bom aquilo tinha que ter. E tinha. Ficamos até meio viciados. Os “golpes” chegam bem perto da dor. Pancadas, estalos de articulações, alongamentos, torções, pressão com pés, mãos antebraços, cotovelos, pisadas. Além de prazeroso, é bonito de se ver como uma mulher com metade do meu peso podia fazer tanto “estrago” no corpo de um cristão (ou budista, ou hinduísta ou quem se deitar naquela maca). Porém, interessante mesmo é ver que as pessoas se massageiam o tempo todo. Em filas, sentados em bancos, batendo papo. Volta e meia se vê alguém massageando as costas ou o pescoço do outro. Legal. Fizemos 5 vezes em menos de 2 semanas.  


Ferrovia da Morte

Resolvemos dar uma escapulida de Bangkok em um passeio que era uma boa aposta. Conheceríamos a Ferrovia da Morte, o Rio Kwai, com direito à sua mais famosa ponte, um passeio sobre uma jangada de bambu (que eles chamam de “rafting”) e mais algumas atividades.

Museu e ponte

Partimos de manhã da capital e fomos para Kanchanaburi. Conhecemos o cemitério dos prisioneiros de guerra aliados que os japoneses usaram como escravos para construir a Ferrovia da Morte. A maioria era de holandeses, com boa representação de australianos também. Em seguida, fomos a um Museu que tenta ilustrar as condições de vida dos prisioneiros feitos de escravos. Devido às péssimas condições de trabalho, esforço contínuo e má alimentação, cerca de 16.000 prisioneiros morreram neste empreendimento. Do lado do museu fica a famosa ponte, que inspirou o filme “A ponte sobre o Rio Kwai”. De especial mesmo, a ponte tem a sua história e a importância que adquiriu na região durante a II Guerra. Atravessamos todo seu comprimento no meio de centenas de turistas. Vale a vista e a história.

Pegamos um trem numa estação bem próxima à ponte e seguimos para um vilarejo onde faríamos o “rafting”. Paisagens bonitas, várias curvas do rio e plantações e mais plantações de arroz. O trem é de uso constante das pessoas locais. É simples, mas bastante funcional.

O que mais me impressionou no rafting foi a forma construtiva das jangadas, com a parte flutuante feita de bambu. É claro que não deve existir “madeira” melhor que bambu para isto, pois além de ser leve por natureza, seus gomos são perfeitamente lacrados e são verdadeiras boias. Além de tudo, é barato e resistente à água. Na Indonésia vimos andaimes com cerca de 20 metros feitos de bambu. Não entendo como no Brasil usamos tão pouco este vegetal em nossas construções.


O rio em si é muito bonito e é realmente gostoso sentir o atrito da água nos pés enquanto a jangada desliza. Descemos em um sítio e lá, sabe quem encontramos? O Zé. Ele mesmo: ozélefantes (hehehehe, essa foi boa!). Fizemos mais um passeio sobre este simpático paquiderme. Tivemos a brilhante ideia de no meio do passeio combinar com um casal de coreanos que tiraríamos fotos deles e eles da gente, pois assim as fotos ficariam bem melhores. Depois a gente trocava e-mails. Nós fizemos nossa parte, mas os tapados até agora nada. Se alguém souber de um vírus bem letal por favor me passe o esquema, que eu quero infectar o computador daqueles idiotas. O resultado é que só temos fotos alimentando os bichinhos. Mas valeu.


Gatos

Desconfio que os asiáticos tem uma certa predileção pelos gatos, pelo que tenho visto. Os bichanos são mais frequentes que os cachorros. Muitas vezes usam coleirinhas e nunca são assustadiços como os gatos brasileiros, que costumam serem vítimas de maus tratos feitos gratuitamente, até mesmo por crianças. Talvez por isso, apesar do aspecto de pobreza das cidades asiáticas, por vezes tão sujas quanto às brasileiras, vi apenas um rato em Bangkok (e olha que nosso principal meio de transporte eram barcos que tem a função de ônibus coletivos, que sobem e desce o Rio Chao Praya) e nenhum na Indonésia. 


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