quarta-feira, 20 de junho de 2012

Índia - parte 3

Fila Indiana

Acabei de descobrir que o termo “fila indiana” não tem nada a ver com o tipo de fila que se pratica na Índia. Uma hipótese faz menção à suposta forma com que Índios norte-americanos se deslocavam nas florestas quando estavam em guerra. Cada indivíduo pisaria exatamente sobre a pegada do colega da frente e o último tentava apagar os rastros. Na pior das hipóteses o inimigo não teria como saber de quantos se tratavam.

Acostumadas a superlotações, desde cedo as pessoas aprendem que qualquer espaço vazio pode ser ocupado. Então, quando entrar em uma fila na Índia, saiba que você será encoxado desde o primeiro instante. É por isto que é comum haver fila para homens e mulheres separadas. Mas não é tudo. Boa parte das pessoas simplesmente não respeitam qualquer tipo de fila. Furam na cara dura. Vão chegando, fazem uma jogada com o ombro e se colocam na sua frente. Coisa que em boa parte do mundo resultaria em briga. A fila pode estar curta, por exemplo, 7 pessoas passando por um pórtico de detecção de metal. Coisa de 1 minuto. Mesmo assim o tempo todo chegam os folgados furando. Aí eu pensava: “o cara deve estar com pressa”. Que nada. Depois de passar o elemento sai andando na maior vagareza.

Macacos

Os macacos, assim como as vacas e um sem número de coisas são sagrados na Índia. Logo os indianos deveriam ser as pessoas mais abençoadas do universo, pois os bichos estão por toda parte. Nas estações de trens no meio de Délhi (mais de 10 milhões de habitantes), lá estão eles. Chegam a ser perigosos. Quase todos nunca visitaram uma floresta. Estão há várias gerações na cidade, em contato com as pessoas. Se estão com fome, podem atacar uma pessoa que carrega distraidamente uma fruta. Em certos lugares pode ser perigoso uma criança andar pelo quintal comendo uma fruta. Vimos macacos em sacadas de apartamentos no quarto ou quinto andar, pulando de uma para outra. De outra feita, um grupo pulava entre muros, árvores o teto de um carro estacionado. Um filhote se exercitava puxando sua antena.



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