quarta-feira, 27 de junho de 2012

Índia - parte 6


Jaipur

Quando saímos de Délhi ficamos um pouco aliviados. Esperávamos que aquela era a cidade mais feia do mundo e dali pra frente tudo seria melhor. Mas Jaipur não fica muito para trás neste quesito. Leva alguma vantagem por ser menor, mas a pobreza é a mesma. Ratos, pombos, mendigos, enfim, a pobreza parece ser bem democratizada na Índia. Acredito que nenhuma cidade fica para trás. Mas a gente ia passear de um jeito ou de outro.

Este ânimo foi se desfazendo ao longo do primeiro dia. Só falávamos em encurtar o tempo da Índia. Nesta primeira noite em Jaipur, quando voltávamos do jantar, vimos uma agitação em uma rua, uns 200 metros de nós. Música, luzes (lâmpadas ligadas em um gerador num carrinho), cavalo, etc. Fomos ver. Era um casamento indiano. Encontramos a comitiva que levava o noivo. Fomos chegando, tirando fotos de todos dançando, do noivo, vestido de marajá montado no cavalo branco, etc, quando uma, 2, 8 mãos me puxaram. Era para eu entrar no bolo e dançar. Agradeci, falei que não, que isso..., tentei pular um muro, mas me agarraram, com Renilza ajudando. Então entrei no bolo e comecei a dançar, igual ao Seu Coisinha. Um sucesso. Depois puxaram Renilza. Ela fez bonito. Aí a gente começou a gostar da viagem. Os meninos do casamento vinham nos cumprimentar, muito legal. Queriam que eu dançasse de novo, mas dessa vez não fui. Queríamos continuar ali, mas já chamávamos mais atenção que o noivo, então fomos embora.

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