terça-feira, 6 de novembro de 2012

Bulgária - parte 2

Sófia

É um dos locais com ocupação humana contínua mais antiga na Terra. São mais de 7000 anos. Porém, pouca coisa restou anterior ao século VII. A cidade está um pouco melhor que Bucareste, mas também tem suas limitações. Porém, garante pelo menos uns três dias de atrações para os turistas mais exigentes.

Além de Ruse, na fronteira, foi a única cidade em que nos hospedamos. Ficamos ali por 4 dias, sendo um desses gastos em um passeio ao Monastério de Rila.

Fizemos um city tour de graça em uma tarde e vimos por fora boa parte do que há de melhor no centro histórico.


Monastério de Rila

Este monastério fica a cerca de 120 quilômetros ao sul de Sófia. Com quase 1000 anos de fundação o local é cercado de histórias e lendas. Se trata de uma das atrações turísticas mais importantes do país. Vários santos passaram por ali. O local conta com um museu e uma igreja Ortodoxa dentro do complexo. A igreja tem um dos interiores mais bonitos que já vimos.

Destaque para dois quadros em uma pilastra sendo o primeiro contendo a figura de 36 santos que passaram por ali. No segundo, em 36 quadrinhos correspondentes aos do primeiro, protegidos com vidro, pedaços de ossos de cada um. Relíquias que os fiéis entendem como sagradas. Vimos várias pessoas tocando o relicário e se benzendo. O Monastério é cercado por montanhas arborizadas e um riacho. Está bastante bem conservado e merece uma visita do viajante que chegar à Bulgária. 


Na volta para Sófia, paramos na Igreja Boyana. Trata-se de uma igrejinha bem pequenininha, do século XI que conseguiu resistir ao tempo e preserva em bom estado afrescos dessa época. Por isso é patrimônio da Humanidade da Unesco. Os cuidados para preservar o local são extremos. O interior da igrejinha é todo climatizado e só é permitida a entrada de 8 pessoas por vez. Fotos no interior são proibidas, mas por fora pode-se toma-las à vontade.



De saída

Não tínhamos planos muito ambiciosos para a Bulgária, principalmente porque desistimos de pegar praia no Mar Negro pelo menos por enquanto. Depois de 5 dias, pegamos um ônibus para Skopje, capital da Macedônia. No caminho, o porta-malas abriu com o busão em movimento e várias bolsas caíram e foram recuperadas. As nossas estavam do outro lado e nada sofreram. No início da tarde já estávamos sob o sol de Skopje.

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