quinta-feira, 22 de novembro de 2012

Turquia - parte 3

Pamukkale

Meu primeiro contato com este lugar foi em 1994, lendo uma revista na biblioteca da escola onde estudava. Quase 20 anos depois poder visitar o lugar teve um sentido de conquista pessoal. Trata-se se um conjunto de piscinas termais de origem calcária formadas ao longo dos séculos. Provavelmente a administração do local construiu estruturas para que a água fosse distribuída e se formassem piscinas mais aproveitáveis comercialmente. Se isto aconteceu ficou muito bem feito e a impressão é de que tudo é natural mesmo. Como se fosse pouco, no mesmo complexo ficam as ruínas de Hierápolis. Esta formação é considerada uma das belezas naturais mais raras do mundo.


Chegamos pela manhã, deixamos nossa bagagem numa empresa de ônibus e fomos direto para as piscinas brancas de água quente. Caminhando pela parte superior do calcário encontramos um enorme grupo de brasileiros que vieram em um pacote de turismo. Ninguém usava roupa de banho e estavam ali só para ver. Possivelmente o pacote não incluía tempos para entrar nas piscinas. Uma senhora ao nos ver encharcados nos perguntou onde estávamos nadando (ela ainda não havia visto as piscinas). Aí apontamos os locais e ela disse: “ah, mas essa água deve estar fria”... tadinha, deu uma pena. Ela nem sabia que se tratavam de águas termais. Demos um giro por Hierápolis também. Mais um bom trabalho de conservação das autoridades turcas. O que estas ruínas tinham de diferentes das outras que já acumulávamos no currículo era o fato de estarem próximas às formações das piscinas de calcário. A paisagem formada pela combinação é única.


Fizemos tudo em um dia, mas se ficássemos dois seria um bom negócio. Pegamos a noite um ônibus para Istambul. Não tomamos banho e estávamos com o corpo coberto de pó branco da água. Paciência.


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