sábado, 10 de novembro de 2012

Macedônia - parte 3

Ohrid

Seguimos para Ohrid. À margem do lago de água doce que divide com a Albânia, esta charmosa cidade é a principal atração do “litoral” da macedônia. Nos hospedamos a quinhentos metros do lago. Lugar legal, numa rua de pedestres repleta de lojas e restaurantes. Tínhamos como vizinha uma mesquita, de onde escutávamos as chamadas para as orações nos autofalantes.



As praias da cidade têm muito pedregulho misturado com a areia, e é meio cinza. Em Skopje juraram para a gente que a água era quente, e em Ohrid todos confirmaram. Mas nós não concordamos. Devia estar igual à de Cabo Frio ou Florianópolis. Tudo bem, até dava para entrar. Ainda mais sendo nós mineiros, que não tem direito de reclamar dessas coisas. Mas acabando não entrando, pois no dia que selecionamos para nadar choveu.

Depois de rodar pela cidade, fomos conhecer o Forte de Samuel. Se comparado com alguns que já conhecíamos não é muito grande. Mas tem o seu valor, além da bela vista da cidade e do lago que se pode ter de suas muralhas.



A cidade tem várias igrejas e mesquitas também, que valem algumas fotos. Outro ponto interessante é o teatro grego. Nos pareceu que foi reconstruído, ou no mínimo restaurado, devido ao estado. Até os assentos eram numerados. Não ligamos. Demos uns berros e eu até fiz um discurso para testar a acústica. Realmente os caras tinham noção das coisas. Vimos que sem forçar a voz era possível uma plateia de cerca de 2000 pessoas (cálculo meu) poderia me ouvir.

Passamos o meu aniversário em Ohrid. O pessoal do hotel, sabedor da importância da data porque viram no meu passaporte, nos presenteou com duas garrafinhas de vinho macedônio com um singelo bilhetinho “happy birthday, Mr Ricardo”.



Enfim, poderíamos ter feito um passeio de barco ou rodado mais pela cidade, mas preferimos reservar tempo para descansar e tirar o atraso do blog. Ao fim de 6 dias fomos para Bitola.

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