quinta-feira, 15 de novembro de 2012

Grécia - parte 3

Santorini

Atenas até que tinha mais coisa que podia ser visitado, mas com o calor que fazia o melhor caminho seria fugirmos para uma das famosas ilhas gregas e escolhemos Santorini. Sem contar que se hospedar mal em Atenas estava ficando mais caro que um lugar melhor em uma praia. Na manhã do nosso terceiro dia no país pegamos um ferry para a ilha. Vale a pena fazer este tipo de viagem à luz do dia, para apreciar as paisagens. São incontáveis ilhas de uma formação rochosa muito bonita, com o solo árido contrastando com o mar azul grego, mundialmente famoso.


Santorini é um complexo de ilhas que são o que sobrou de uma enorme explosão vulcânica a cerca de 3500 anos. Como não há registros de restos mortais humanos dessa época, presume-se que a população local teve tempo de fugir da ilha. Mas como também não há registro de terem chegado a parte alguma, a hipótese mais aceita é que as embarcações que os levavam foram destruídas pelas ondas resultantes da explosão.


Descemos do ferry e uma multidão segurando cartazes de hotéis gritava para os recém chegados oferecendo seus serviços. Pegamos uma vã para Perissa, do outro lado da ilha, o lado barato. Como havia acabado a alta temporada, os preços estavam muito bons nessa praia e ficamos 3 dias lá. A praia é de areia escura e um bocado de pedregulho. Mas mesmo assim é muito bonita. A água é fria mas dá para entrar. Dezenas de mulheres faziam seus top less mas eu só tinha olhos para Pretinha. No hotel tinha piscina também e a gente pegava praia de manhã e piscina a tarde. Achamos um mercadinho que vendia vinho em garrafas pet baratinho. Não entendemos nada de vinho mas o fato é que gostamos e isto é o que importa.

Depois desses três primeiros dias subimos para Thira, a parte realmente famosa da ilha, onde todas as construções são branquinhas com detalhes azul. Ali a coisa fica cara. Mas encontramos o lugar mais barato da ilha. Uma mistura de camping e hotel, onde pechinchando bem conseguimos um quarto por 25 euros/dia.



Gastamos um dia inteiro em um passeio de barco onde visitamos a ilha central do vulcão, onde ainda se vê umas fumacinhas saindo da terra, uma pequena baía onde eles juravam que a água era quente, mas era apenas alguns graus menos fria que o restante e terminou com uma passagem pela ilha Thirassia.
 


O outro dia gastamos visitando a praia vermelha. Muito legal também. Pegamos um ônibus local e fomos. Na chegada há um sitio arqueológico todo emperiquitado, com cobertura, etc, mas não vimos nada demais lá e corremos para a praia. Além da areia vermelha desta praia, vimos mais água fria e transparente, mais top less e velhinhas europeias trocando de roupa na praia mesmo, sem frescura. Muito evoluídas essas europeias!


Ebulidor

Há um bom tempo tivemos a grande ideia de comprar um ebulidor. Aquele aparelhinho com uma extremidade de metal ligada a uma resistência usado para aquecer água. Com ele, mesmo em hotéis sem cozinha disponível poderíamos preparar um café ou até um macarrão instantâneo. Mas só fomos encontrar o danado na Bulgária, onde o vendedor nos disse: fiquem tranquilos porque isso foi feito na Bulgária e não na China.

Usamos algumas vezes sem problemas. Mas lá pela quarta ou quinta vez o treco começou a soltar um cheiro de queimado. Certa noite, no hotel em Santorini, Renilza foi usá-lo e soltou uma fagulha. Ela ficou com medo, mas decidimos continuar usando. Na noite seguinte Renilza estava na área da piscina usando internet e eu fui fazer nosso café. Quando introduzi o plug na tomada o treco estourou com um barulho seco e imediatamente o quarto ficou às escuras. Provavelmente foi um fusível que queimou, mas tivemos que trocar de quarto. Mas já estávamos de saída da ilha e por lá ficou nosso ebulidor búlgaro.

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