Tabriz
O hotel tinha internet, mas não era wifi. Tínhamos que usar o PC do hotel, muito lento e com um monte de site que precisávamos acessar bloqueados. Assim, muito pouco nos ajudaria permanecer neste hotel. A cidade até que tem coisas interessantes: um bazar muito famoso e um conjunto de moradas construídas na rocha, semelhante às da Capadócia. Mas a dificuldade para achar lugares para comer, ausência um centro de informações (pelo menos não encontramos) e o despreparo dos próprios funcionários do hotel estava nos desanimando do país.
Renilza, coitada, ainda tinha que se acostumar com a obrigatoriedade de cobrir todo o corpo, exceto rosto, mãos e pés. Então pensamos: vamos embora para Shiraz, que é uma das cidades mais interessantes do país e tem aeroporto internacional. Se não gostarmos de lá a gente vai embora.
Na manhã do segundo dia fomos embora. Infelizmente não tornamos a encontrar a nossa anfitriã. Mas não podíamos ficar esperando ela aparecer e sabíamos que não conseguiríamos ter uma boa conversa no telefone. Paciência. Insha'Allah que ela esteja bem!
Fomos para a rodoviária a pé mesmo. Apenas alguns quilômetros. Sem falarmos nada em farci e sem os vendedores falarem nada em inglês conseguimos comprar nossas passagens para as 14h, apenas apontando os destinos e escrevendo os valores e tempos no papel. Por cerca de 8 dólares cada, compramos as passagens para Shiraz, a quase 1300 km de Tabriz. Fomos para o ônibus que atrasou 40 minutos para partir: uma junta de mecânicos trabalhava no veículo que já era bem velho. Partimos e colocamos na mão de Allah.
Um sério problema em viagens de ônibus no Iran é que não há previsão de paradas para o uso de banheiros, descanso ou coisa assim. Apesar de ter as pequenas paradas para pegar e descer passageiros, só após quase 8 horas de viagem é que foi possível ir ao banheiro e comprar algo para comer. Então abusamos de algo não muito indicado, principalmente em clima desértico: passamos a beber o mínimo possível de água.
Mas, felizmente, sem nenhuma quebra, após pararmos em apenas um posto de polícia onde nossos vistos foram checados, após 20 horas de viagem estávamos em Shiraz. A cidade é bonita e organizada. Com uma rodoviária que funciona bem e cheia de jardins. Pegamos um táxi para o centro: menos de um dólar. Depois de procurar hotel por cerca de uns 30 minutos, encontramos o Parmis. Pegamos um pequeno apartamento por cerca de 23 dólares o dia, com café da manhã, banheiro, sofá e tudo muito bem organizado. Voltamos a sorrir.
O hotel tinha internet, mas não era wifi. Tínhamos que usar o PC do hotel, muito lento e com um monte de site que precisávamos acessar bloqueados. Assim, muito pouco nos ajudaria permanecer neste hotel. A cidade até que tem coisas interessantes: um bazar muito famoso e um conjunto de moradas construídas na rocha, semelhante às da Capadócia. Mas a dificuldade para achar lugares para comer, ausência um centro de informações (pelo menos não encontramos) e o despreparo dos próprios funcionários do hotel estava nos desanimando do país.
Renilza, coitada, ainda tinha que se acostumar com a obrigatoriedade de cobrir todo o corpo, exceto rosto, mãos e pés. Então pensamos: vamos embora para Shiraz, que é uma das cidades mais interessantes do país e tem aeroporto internacional. Se não gostarmos de lá a gente vai embora.
Na manhã do segundo dia fomos embora. Infelizmente não tornamos a encontrar a nossa anfitriã. Mas não podíamos ficar esperando ela aparecer e sabíamos que não conseguiríamos ter uma boa conversa no telefone. Paciência. Insha'Allah que ela esteja bem!
Fomos para a rodoviária a pé mesmo. Apenas alguns quilômetros. Sem falarmos nada em farci e sem os vendedores falarem nada em inglês conseguimos comprar nossas passagens para as 14h, apenas apontando os destinos e escrevendo os valores e tempos no papel. Por cerca de 8 dólares cada, compramos as passagens para Shiraz, a quase 1300 km de Tabriz. Fomos para o ônibus que atrasou 40 minutos para partir: uma junta de mecânicos trabalhava no veículo que já era bem velho. Partimos e colocamos na mão de Allah.
Passagem de ônibus em farci
Mas, felizmente, sem nenhuma quebra, após pararmos em apenas um posto de polícia onde nossos vistos foram checados, após 20 horas de viagem estávamos em Shiraz. A cidade é bonita e organizada. Com uma rodoviária que funciona bem e cheia de jardins. Pegamos um táxi para o centro: menos de um dólar. Depois de procurar hotel por cerca de uns 30 minutos, encontramos o Parmis. Pegamos um pequeno apartamento por cerca de 23 dólares o dia, com café da manhã, banheiro, sofá e tudo muito bem organizado. Voltamos a sorrir.
Rodoviária de Shiraz
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