quarta-feira, 5 de dezembro de 2012

Turquia - parte 7

Mesquita Azul


Com certeza este foi um dos edifícios religiosos mais bonitos que visitamos em toda a viagem. Por fora o prédio é grande, imponente e ainda conta com 6 minaretes, coisa rara, talvez única. Por dentro é ainda mais impressionante. Incontáveis mosaicos, lustres, o tapete, azulejos predominantemente azuis fazem o turista ficar todo abestalhado. Ao chegarmos à mesquita um cara se ofereceu para nos ajudar. Disse que não era guia e sim dono com mais 4 irmãos de uma loja de tapetes. Ele nos fez entrar pela porta dos fiéis, mais vazia, ajudou Renilza a vestir o grande véu que eles emprestam para tapar decotes e braços.

Demos sorte. O cara tinha formação em Turismo e História e sabia explicar cada detalhe da construção, dos símbolos, as inscrições, etc. Nos mostrou como o posicionamento dos desenhos no tapete indicam onde os pés, joelhos cotovelos e cabeça se posicionam no momento da oração, além de contar curiosidades históricas da mesquita. Uma delas foi a decisão dos 6 minaretes e não apenas 4, o que é mais comum em mesquitas daquele porte. O sultão que encomendou a obra, numa carta ao arquiteto responsável manifestou sua vontade de usar ouro nos minaretes. Mas a palavra “ouro” na língua usada se parece muito com a palavra “seis”. A confusão resultou na construção dos seis minaretes.

Após a visita, obviamente o cara nos convidou para conhecer sua loja. Deixamos bem claro para ele que nós não temos o hábito de comprar coisas em viagem, mas ele insistiu assim mesmo. Nos serviram um ótimo chá, empregados começaram a desenrolar tapetes (começaram por um de 700 dólares) e iam nos dando detalhes da confecção. Mas acabamos por dizer que apesar de reconhecermos a qualidade dos produtos realmente não íamos comprar nada. Conversamos mais um pouco depois nos despedimos.

Museu de Arqueologia

Istambul concentrou no mesmo local uns 4 ou 5 prédios e jardins que compõem o Museu de Arqueologia. Interessante lugar a se visitar para começar a entender a vasta cultura do Oriente Médio. Não tem a imponência dos museus de Londres, mas vale muito a pena. Muitas peças, esculturas e documentos históricos, além de mapas, joias e utensílios de povos antigos, muito bem expostos. Um excelente vídeo em uma das entradas dá uma boa luz para o telespectador que não raramente fica perdido com a confusão da história protagonizada na região por Grécia, Roma, Turquia e Pérsia (e talvez outras). Destaque para o belo sarcófago de Alexandre, o Grande, exposta em uma área toda especial.


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