quarta-feira, 24 de outubro de 2012

França

França

Com tínhamos que buscar nossos cartões em Vichy, uma cidadezinha perto de Lyon, escolhemos esta cidade para nos hospedarmos na França. Lyon é até bonita, mas fazia um calor danado e nosso quarto de hotel não tinha ar condicionado. O calor tinha pelo menos a vantagem de secar rapidamente as roupas lavadas clandestinamente no quarto do hotel. Seriam só 4 dias.

O primeiro, gastaríamos atualizando nossos compromissos com a internet e lavando roupa. O Segundo, indo a Vichy para buscar os cartões e o terceiro e quarto, seriam gastos com um pouco de trabalho de planejamento e turismo. Analogamente à decisão tomada sobre a Alemanha, também não postaremos nada sobre a história deste país.

Apenas uma curiosidade, que será contada aqui como um caso. O Brasil deve muito à França (a Napoleão, mais precisamente) por ter conseguido sua independência de forma relativamente pacífica. No início do século XIX, Napoleão fazia o diabo pela Europa e acabou dominando Portugal. A família real portuguesa e boa parte da nobreza fugiu para o Brasil. Dom João VI, então decretou que o Brasil não era mais uma colônia de Portugal. Agora éramos um “Reino Unido a Portugal”. Afinal, seria menos humilhante um chefe de estado fugir para um “Reino Unido” do que se esconder em uma de suas colônias.

Alguns anos se passaram e os ingleses derrotaram Napoleão. Assim, a família real poderia voltar para a terrinha. Mas, e o Brasil, voltaria a ser colônia? Nananinanão! É claro que a rapaziada aqui não ia topar um retrocesso desses. E nesse interim, Dom Pedro I já havia aprendido a gostar do Brasil e se sentia bastante em casa (o cara era um dos maiores pegadores do Rio de Janeiro). Aí, conversa vai, conversa vem, Portugal acabou aceitando a independência do Brasil, contando que Dom Pedro I ficasse como o Imperador do Brasil.

Vichy

Essa era a cidade onde eu buscaria os nossos cartões. A Renata, esposa de nosso amigo Daniel Antipoff veio para a Europa 1 mês antes dele, com a filha e a mãe, e trouxe os nossos cartões. Em uma tarde eu saí de Lyon e fui até lá busca-los. Acabei encontrando apenas a sogra e a filha do Daniel. Batemos um papão enquanto caia um toró na cidade, que é bem bonitinha. Mas o tempo urgia e voltei logo para Lyon, pois a essa hora Pretinha já estava morrendo de saudades (ela não aguenta ficar longe de mim).

Renata e Daniel, muito obrigado!

Lyon

Cumprimos bem o planejado para os dois primeiros dias. No terceiro, faríamos um pouco de turismo. Mas na noite do segundo dia, Renilza torceu o tornozelo e foi para o estaleiro. Como não é a primeira vez que isso acontece com ela, já sabia tudo que deveria ser feito. Fui a uma farmácia e comprei gases e spray e fizemos uma imobilização responsa. É claro que depois disso foram cancelados todos os planos de turistar pela cidade.

Enfim, no quarto dia pegamos outro ônibus, dessa vez para Milão.


2 comentários:

  1. Estou achando a Renilza tão magrinha nas fotos... Melhor que academia, hein, colega? Hehehehe

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  2. Depois de Não obstante vem interim e a soberba de sempre ein Ricardo rssss

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