quinta-feira, 4 de outubro de 2012

Reino Unido - parte 6

Stonehenge

O Stonehenge não fica longe de Londres. Dá para ir, ver o que tem que ser visto e voltar em um passeio de 4 ou 5 horas. Trata-se de um círculo feito com blocos de pedra no qual se pode identificar os principais eventos solares anuais. É praticamente consenso que sua construção tem também motivos religiosos. Tudo está em ruínas. Porém, o mais interessante é que o monumento foi construído a cerca de 5.000 anos. Ou seja, anterior às pirâmides do Egito.

Algumas estimativas apontam que se gastou cerca de 30 milhões de horas homem nos trabalhos. Ainda não há consenso do real objetivo da construção, como as pedras foram trazidas e os recursos que foram empregados. A explicação científica para a construção está no ponto em que o monumento tenha sido concebido para que um observador em seu interior possa determinar, com exatidão, a ocorrência de datas significativas como solstícios e equinócios, eventos celestes que anunciam as mudanças de estação.

Para isto bastava se posicionar adequadamente entre os mais de 70 blocos de arenito que o compunham e observar-se na direção certa. Foi um feito esplêndido, já que as organizações sociais naquele tempo eram tribais, onde nem a produção do ferro ainda era dominada. Não se pode transitar por entre as pedras. O círculo é mantido isolado e os turistas ficam a uns 20 metros dos monólitos. Choveu quase que o tempo todo, mas mesmo assim ficamos satisfeitos.


Viagem para Escócia, ônibus

Depois de alugarmos o Angelo e a Carol por quase duas semanas, com o ponteiro do desconfiômetro colado no setor “alerta vermelho”, pegamos nosso busão para Edimburgo. O ônibus era novo e não estava cheio. Pudemos ficar cada um, com um conjunto de duas poltronas. Não era para ser uma noite dos sonhos, mas acreditávamos que daria para tirar boas sonecas. Que nada!

Os bancos inclinavam minimamente e o busão, muito mal fabricado, tremia todo. Se eu tivesse um alicate e uma chave de fenda passaria a noite inteira apertando porcas e parafusos. Era vidro batendo com metal, plástico batendo com a lataria, poltronas que tremiam, motoristas que davam golpes na direção e no freio (tudo bem, isto não é culpa do fabricante). Além disso tudo, choveu e nossas bagagens se encharcaram no bagageiro. Noite longa. Chegamos a ter saudades dos ônibus do Camboja.


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