quinta-feira, 7 de fevereiro de 2013

Guatemala - parte 3

Cidade da Guatemala

Apesar de não ser necessário, ficamos três dias em Flores, curtindo a cidade, a boa comida e os bons preços. Saímos de lá no meio do dia e chegamos à Cidade da Guatemala à noite. O ônibus nos deixou no terminal da empresa no centro histórico. Tivemos que caminhar apenas algumas centenas de metros para chegarmos ao hotel que passaríamos a primeira noite. De cara ficamos assustados com a quantidade de armas nas ruas. Qualquer lojinha, bar ou restaurante tem um vigilante portando uma escopeta medonha. Não dá para ficar tranquilo sabendo que se rolar um tiroteio as munições usadas são feitas para destruir o alvo. Uma arma calibre 38 é mortal se o tiro acerta em órgãos vitais, mas se pega em um braço ou perna, há boas chances de recuperação total. Já armas de grosso calibre podem arrancar membros da vítima. Mas lendo sobre o histórico de violência no país dá para entender que os nativos devem ter se acostumado com a situação.

No dia seguinte fomos para nosso albergue, gerenciado pelo “Dom Luciano”, um suíço que vive há 12 anos na Guatemala. Ali conhecemos muita gente. John-John, um francês bichogrilasso que nos explicou o processo pelo qual passava para reprogramar seu DNA. O próprio Luciano é um cara muito legal e prestativo. Para coroar, conhecemos um grupo de 5 brasileiros (facebook: 4x1 Retrato das Américas) que faziam uma viagem por todo o continente americano, do Chile ao Alasca em uma caminhonete.

Bem perto da pousada há um lugar legal para se visitar: o Mapa de Relevo da Guatemala. Se trata de uma maquete do mapa do país que ocupa dezenas de metros quadrados em um parque, com os lagos, montanhas, vulcões e rios representados. Vale uma visita. A cidade tem também uma enorme praça que abriga o palácio do governo e a Catedral que oferece oportunidade para boas fotos. O museu mais importante é sobre roupas típicas dos diversos povos indígenas. Este nós não visitamos.

Antígua

A antiga Guatemala ou Antígua foi capital da capitania e estava em pleno desenvolvimento cultural quando foi assolada pelo terremoto de 1773, quando decidiram construir a nova (atual) Cidade da Guatemala. Mas a cidade continuou existindo e é hoje uma das principais atrações turísticas do país. Além disso, é a que mais recebe estrangeiros para cursos do idioma espanhol (o país é um polo nesse tipo de coisa). A cidade é toda colorida, com uma praça agradável, além de estar próxima aos vulcões Água, Fogo, Acatenango e Pacaya.


Decidimos fazer uma viagem até lá e regressarmos no mesmo dia, usando transporte público. Na ida deu tudo certo, Deu tão certo que decidimos ir um pouco mais longe: compramos por 10 dólares cada um passeio ao vulcão Pacaya. Eu estava de chinelo, mas resolvi ir assim mesmo. O passeio foi legal. Valeu pelas paisagens, pelas conversas com os guias e outros participantes e também como atividade física. Mas foi mais um vulcão bonito com algumas fumarolas. Ainda estamos esperando ver lava de verdade.


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