domingo, 3 de fevereiro de 2013

México - parte 5

Palenque

Compramos nossas passagens para Cuba partindo da Costa Rica. Então, decidimos incluir mais alguns lugares para visitarmos no caminho entre a Guatemala (que se manteve nos planos) até a capital costarriquenha. Assim, quem pagou o pato foi o México. Cortamos pelo menos uma semana do que antes havíamos planejado para o país. Isto custou praias caribenhas, Yucatan e Oaxaca. Mas fizemos isto sabendo que o país é um dos nossos principais candidatos a ser revisitado.

Assim, decidimos rumar para o sul e escolhemos Palenque. Pegamos um ônibus noturno para chegarmos lá de manhã. Uma coisa curiosa que aconteceu durante a viagem foi que, uma menina de uns cinco anos que ia no colo da mãe nas poltronas logo atrás da nossa, deve ter ficado curiosa ao ver nossos cabelos crespos e não resistiu. Ia eu tranquilo, lendo uma revista, quando senti uma mãozinha apalpando minha juba. Depois fez o mesmo com Renilza, mas não ficou nos incomodando. Era apenas uma checagem.

Chegamos a Palenque e logo estranhamos a enorme quantidade de hippies para todo lado. Sujos, alegres, mal alimentados, sozinhos, em grupos, parados ou andando. E logo nos lembramos que não haviam se passado nem três semanas do dia 21 de dezembro de 2012, a última data para o fim do mundo. 

Descobrimos mais tarde que houve ali um encontro de hippies do mundo todo marcado para a data fatal. Mas o mundo não havia acabado e haviam dezenas ou centenas deles por lá compondo a paisagem.
Já a cidade maia de Palenque, hoje um sitio arqueológico muito importante é muito boa de se visitar. As construções no meio da floresta tropical são impressionantes e de foto em foto, quando se percebe, já se passaram horas e ainda nos surpreendíamos com uma nova vista. Apesar de não ser a maior cidade maia em exibição, lá se pode ver quase tudo que esta civilização conseguiu na área da arquitetura. E volta e meia encontrávamos um hippie tentando meditar ou tocando uma flauta no alto de um prédio.


Estávamos bem alimentados, o clima era legal e aproveitamos este estado de ânimo para acelerar nosso passo. Compramos em uma das várias agências da cidade uma passagem que nos levaria até Flores, já na Guatemala, que incluía uma van na parte do México, um barco para atravessar o rio que separa os dois países e um ônibus da fronteira até Flores.

Nenhum comentário:

Postar um comentário