domingo, 17 de fevereiro de 2013

Cuba - parte 5

Varadero

Não fazia parte dos planos iniciais pegar praia em Cuba. Mas os preços para alguns dias em um hotel no regime “tudo incluso” estavam incrivelmente baratos. Compramos em Santa Clara um pacote desses por 118 dólares o casal por 3 dias. Pagamos mais 30 por um taxi e fomos para Varadero. O sol não ajudou o que podia. Ficou nublado um bom tempo, mas mesmo assim pegamos praias todos os dias. O Hotel era simples, mas tinha de tudo funcionando bem. O “tudo incluso” incluía tudo mesmo, café, almoço, jantar, cerveja e coquetéis. Ficava a menos de 200 metros da areia. A gente pensou em ficar mais uns dias, mas a internet em Cuba, como já escrevemos, é incrivelmente ruim e o que pagaríamos tentando contactar a companhia aérea seria tão caro que o negócio deixaria de ser bom.

Mesmo assim valeu a pena. Ninguém é de ferro e a gente também tem o direito de pegar uma prainha de vez em quando.

 
Depois dos três dias de praia tínhamos que ir. No aeroporto de Havana deu tudo certo. Batemos um papão com o ator global José de Abreu, que acabava de chegar a Cuba. Estávamos na fila para trocar dinheiro e ele chegou desesperado porque estava sem um tostão e precisava sacar no cartão de crédito. Seu voo havia atrasado e ele e sua jovem esposa estavam com fome e com alguma urgência referente a transporte. Com a concordância das outras pessoas da fila deixamos ele passar na frente (o cara é famoso!).

O sistema do caixa era incrivelmente lento e pudemos conversar um bom tempo. O problema era que nem Pretinha nem eu lembrávamos de seu nome e ficamos sem graça de perguntar, já que o cara é famoso. Enfim nos despedimos e em pouco mais de uma hora estávamos voando para o Peru.

Saímos de Cuba com uma impressão melhor do que a que eu tive da outra vez. O país parecia mais vivo, as coisas estavam bem mais baratas e hoje eu já diria que é bem fácil fazer um turismo barato ali. Apesar das sérias limitações do país, sejam pelo bloqueio ou mesmo pelo sistema econômico que limita muitas coisas, sentimos que seus cidadãos estão em condições muito melhores que países do mesmo porte da América Central que visitamos, com os quais até pouco tempo Cuba compartilhava a mesma história de dominação.

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