terça-feira, 8 de janeiro de 2013

Jordânia - parte 3

De volta à Jordânia

Voltamos de Jerusalém para a Jordânia atravessando a mesma fronteira sobe o Rio Jordão. Já do lado da Jordânia pegamos uma van e chegamos em Amman com o dia ainda claro. Não perdemos tempo e no dia seguinte pegamos um táxi direto para Petra.

Petra

Em 2007 Petra foi considerada uma das novas sete maravilhas do mundo. Não é para qualquer um, só para sete. A cidade foi construída escavando-se as rochas. Edomitas, provavelmente horitas, os persas, romano e outros povos dominaram ou exerceram influência no estilo arquitetônico da cidade. Alguns terremotos que destruíram boa parte da cidade algumas vezes ajudaram ainda mais, pois os pedreiros a reconstruíram com ainda mais capricho. O local foi habitado desde antes de 1200 a.C., até 551, quando mais um terremoto inutilizou a cidade. Desde então Petra passou a ser apenas um local intrigante, volta e meia visitada por algum sultão rico ou coisa assim.



No século XIX o local foi descoberto por europeus e se tornou um importante sitio arqueológico, devido à influência de várias culturas e pela arquitetura única.

É possível visitar todo o complexo em um dia inteiro, ainda mais se você topar alugar um burrinho. Nós fizemos a pé, em parte porque ficamos com dó dos burrinhos. Mas acabamos o dia com as pernas moídas.



Petra foi cenário de muitos filmes: Indiana Jones e a Última Cruzada e Transformers II são apenas duas das super produções que a usaram. Mas o que deu IBOPE mesmo foi a gravação de cenas de “Viver a Vida” de Manuel Carlos, onde a personagem da Taís Araújo flertava com o Tiago Lacerda.



Esta camiseta aí fez muito sucesso, já que mais da metade da população jordaniana é de procedência palestina. Um cara, quando voltávamos exaustos do passeio para nosso hotel nos deu carona só por causa da camisa. Ele é filho de palestinos que foram expulsos na guerra de 1967.

Enquanto estávamos em Petra vimos dois protestos. O primeiro, contra as medidas do governo que cortaria o subsidio dos combustíveis, o que elevaria seus preços. O segundo, em plena Primavera Árabe, era de apoio à monarquia do país. Justiça seja feita, muitas pessoas nos disseram que gostam do rei e que seu governo é muito bom.

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